O programa Acesso Mais Seguro (AMS), criado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, e abraçado pela Secretaria Municipal de Educação para ser implantado nas escolas localizadas em áreas de risco, deu certo e tem tomado proporções de importância cada vez maiores na rede. Nesta terça-feira (13), a Secretaria Municipal de Educação apresentou a proposta para 50 diretores de escolas em locais de vulnerabilidade. A ação funciona, há quase dois anos, em 18 escolas municipais e tem alcançado os resultados esperados. Tanto que Duque de Caxias é o único município do Brasil a criar uma lei específica (nº 2902/18), sancionada em agosto do ano passado, que institui na cidade a metodologia do Acesso Mais Seguro.
A secretária municipal de Educação, Cláudia Viana, participou do encontro, ao lado da subsecretária de Ensino, Denise Klayn, e da gestora do projeto na SME e chefe do Departamento de Programas e Projetos Educacionais, Arlene Cavalini. “O programa é importante não porque é a solução para acabar com a violência, mas porque nos ensina a lidar com situações de risco dentro e fora da escola. É uma metodologia que pode evitar tragédias”, disse Cláudia Viana.
“É muito importante abrirmos esse espaço para tirar dúvidas dos gestores e avançarmos com ações importantes para a comunidade escolar”, acrescentou Denise Klayn.
O AMS prevê a redução e prevenção dos impactos de violência onde os índices são mais elevados. Por conta disso, profissionais que atuam nas escolas são treinados para servirem como multiplicadores sobre como se comportar em situações de risco, entre outras atividades preventivas.
De acordo com Arlene Cavalini, o encontro foi bastante produtivo e os diretores ficaram bastante motivados a aderirem ao programa.
“Priorizamos o treinamento nas unidades com maiores índices de violência armada, mas o nosso objetivo é atender as 178 escolas da rede, pois essa é uma necessidade de todos. Primeiro, nós fazemos a sensibilização; depois, o treinamento e, por fim, acompanhamos com visita nas escolas. Não é fácil aceitarmos que precisamos de um programa para enfrentar a violência, mas, infelizmente, se não houver preparação podemos nos prejudicar. Aprendemos todos os dias com a troca de experiências dentro da escola e no seu entorno”.
O encontro também contou com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Saúde, onde também foi implantado o programa nas unidades de saúde vulneráveis.

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