A educação transforma vidas e cria oportunidades. Exemplos que traduzem essa afirmação podem ser conferidos na Escola Municipal Professor Romeu Menezes dos Santos, no bairro Laguna e Dourados, em Duque de Caxias. O professor de matemática, Jorge Fagundes, surpreendeu a todos ao investir, por conta própria, em aulas de reforço gratuitas para seus alunos. Só na turma dele do 9º ano foram oito alunos aprovados e três classificados no disputado concurso do Colégio Pedro II. Outros três alunos foram aprovados e dois classificados no também concorrido concurso do IFRJ.

“Essa é a minha maneira de lutar por um Brasil melhor. Amo ser professor e sei o quanto posso contribuir na formação dessas crianças. Eu os acompanho há muitos anos e os preparei para serem vencedores. São concursos dificílimos, mas não nos faltou determinação”, comemorou o professor.

A secretária de Educação, profª Marise Ribeiro, aplaude iniciativas solidárias como a do professor Jorge e destaca o trabalho pedagógico que vem sendo desenvolvido nas escolas da rede. “É com a união de todos que podemos construir um ensino de referência. Temos excelentes professores na rede e incentivamos iniciativas como essa. Quem ama cuida”, disse a secretária.

Para alcançar o resultado esperado, o professor Jorge Fagundes decidiu inovar. Durante todo o ano de 2017, ele ministrou aulas de reforço para seus alunos do último ano. “Costumo ficar na escola um pouco além do meu horário, inclusive, aos sábados para me dedicar aos meus alunos. O que eles ganham vai muito além de habilidades para prestar concursos. Além da aula tradicional de matemática, eu crio um ambiente de acolhimento e parceria. A gente é como se fosse uma família. Um motiva o outro. Converso sempre com eles sobre a importância de estudar para ser alguém”, contou Jorge.

Visivelmente felizes com a aprovação nos concursos, os alunos Camylle Coelho, de 15 anos, Kaio Lopes, 14, e Fábio Duarte,15, não escondem a devoção ao professor Jorge por ter acreditado neles.

“Eu nem tinha conhecimento desses concursos, mas hoje reconheço o que eles representam para a nossa formação. Hoje, mesmo tendo concluído nosso ensino fundamental, visitamos a escola para dar palestras de incentivo aos outros alunos”, enfatizou Camylle, que passou para o Pedro II e sonha em ser designer.

 

 

 

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