A Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias deu mais um importante passo em prol do avanço do ensino. Em julho deste ano, foi apresentado às escolas o Projeto de Apoio ao Aprendizado, que tem a proposta de oferecer tratamento individualizado e especializado aos alunos com comprovadas dificuldades de aprendizagem. O programa, que é um desdobramento da Lei Municipal nº 2.766/16, começou a ser desenvolvido, há quatro meses, em 60 escolas da rede e tem alcançado resultados expressivos e concretos. Os educadores, que participam do projeto, atuam com alunos do 1º ao 6º ano de escolaridade, no contraturno escolar, para que não haja prejuízo na carga horária das turmas de origem. Eles recebem, inclusive, remuneração a mais pelas aulas extras.

            A avaliação dos trabalhos foi feita pela equipe da Educação Básica, na quinta-feira (28/11), no auditório da SME, durante encontro dos professores envolvidos. Na ocasião, os docentes apresentaram, por meio de cartazes, relatos pessoais e vídeos, práticas vivenciadas nas escolas e propostas de planejamento, intervenção e análise do ensino-aprendizagem de leitura, escrita e conhecimentos matemáticos.  Pensamos um projeto a partir dos anseios por uma prática que atendesse a realidade da nossa rede; que fosse realizado pelos nossos próprios professores e que garantisse às escolas autonomia para realizá-lo. Estou muito feliz com a fala emocionada dos educadores, das suas apresentações e materiais construídos”, avaliou a subsecretária Pedagógica, Tatiana Várzea.

           Durante o encontro foram evidenciados resultados significativos . Alunos, por exemplo, que apresentavam sérias dificuldades para ler e escrever, aprenderam em apenas quatro meses de aulas. De acordo com a orientadora pedagógica da Escola Municipal Escola Municipal Professor Oneres Nunes de Oliveira, Juvaneide Rebolo , o sucesso do projeto é graças à autonomia que foi dada às escolas para desenvolver o trabalho.  Foi uma das melhores ações que a Secretaria fez nos últimos tempos em termos de resultado. Na escola onde eu trabalho, foquei na alfabetização. Montei o projeto e a professora executou. Dos 20 alunos selecionados que não conseguiam avançar na escrita e na leitura, todos tiveram 100% de aproveitamento. São crianças que precisam ser atendidas quase que individualmente. Há aquelas com dificuldades pedagógicas , mas a maioria apresenta problemas de comprometimento psicológico, fonoaudiológico, emocional”, destacou a educadora, que, há 25 anos, trabalha na rede municipal de Duque de Caxias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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