Educação de qualidade: um direito de todos. Foi realizada na segunda-feira (06/09) uma roda de conversa com professores das escolas do campo de Duque de Caxias. O primeiro encontro presencial, que faz parte de uma formação continuada, aconteceu na Escola Municipal Montese, na Vila Canaã, e tem como objetivo promover o acesso, a permanência e a melhoria das condições de aprendizagem dos estudantes das escolas rurais. O bate-papo foi ministrado pelo professor e doutor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Ronald Apolinário. Estiveram presentes, a subsecretária Pedagógica, Myriam Medeiros; diretora do Departamento de Educação Básica, Denise Ana Oliveira e a diretora do Centro de Referência em Estudos, Pesquisas e Formação Continuada – Sala Paulo Freire, Glacione Arruda.

A formação continuada trata-se do programa Escola da Terra, que integra o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), do Ministério da Educação, sendo executado pela Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias, em parceria com a UFRRJ.

De acordo com Myriam Medeiros, é fundamental ter um olhar diferenciado para as escolas do campo.
        “É uma forma de fortalecer essas unidades que têm as mesmas características. As famílias costumam viver, por exemplo, em torno do trabalho da agricultura, além de serem locais mais distantes. É importante que todos se unam, estudem sobre as questões da terra e o que podem melhorar. Nos últimos meses, avançamos bastante na área rural ao oferecermos transporte escolar, pavimentação e reforma nas unidades. Nossa missão é ampliar”, concluiu.

José Cassiano, que é professor da escola municipal Sargento João Délio dos Santos, em Xerém, e tutor do Escola da Terra, em Duque de Caxias, comenta que o curso, iniciado em 2019, está na fase final e possui uma preparação integral.

        “Esse curso vem para ajudar o professor a refletir a sua prática, ao compreender melhor o campesino junto aos movimentos sociais. Nosso objetivo é unir o conhecimento da Base Nacional Curricular Comum com as relações do trabalho no campo de maneira sustentável, para que a criança potencialize o que ela já faz, caso queira sair ou não da zona rural, pois terá conhecimento suficiente para isso”, destacou o professor.

O Escola na Terra possui uma carga horária de 180 horas, e é destinado para as 12 unidades escolares que integram a região do campo. Ao final, cada escola vai apresentar um livro contando a sua própria história.

 

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